Israel mata mentor dos atentados terroristas de 7 de outubro de 2023

  • 17/10/2024
(Foto: Reprodução)
Yahya Sinwar, conhecido como o açougueiro de Khan Younis, foi quem planejou o sequestro de 240 reféns e a execução de 1,2 mil pessoas. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirma que a guerra não acabou com a morte do chefe do Hamas. Soldados israelenses matam chefe do Hamas Militares israelenses mataram nesta quinta-feira (17), na Faixa de Gaza, o chefe do grupo terrorista Hamas. Ele foi o mandante dos atentados de 7 de outubro de 2023. Assim que surgiram os rumores, canais de TV do Oriente Médio passaram a destacar a notícia. A confirmação veio em um comunicado do ministro das Relações Exteriores de Israel para chanceleres de outros países. Israel Katz afirmou que as Forças de Defesa israelenses mataram Yahya Sinwar, responsável pelo massacre de 7 de outubro de 2023, quando os terroristas do Hamas executaram 1,2 mil pessoas - entre elas mulheres, crianças e idosos - e fizeram 250 reféns. O Hamas ainda não se manifestou. As Forças Armadas de Israel disseram ter realizado o ataque na quarta-feira (16), em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Foi uma operação de rotina, que pegou Sinwar por acaso. O militares israelenses publicaram um vídeo que mostra os momentos seguintes ao ataque. Um drone israelense entra no esconderijo do Hamas para verificar se há alguém no prédio. O homem que aparece sentado em uma cadeira seria Yahya Sinwar - já ferido. Só depois, os soldados viram que um dos terroristas mortos parecia ser o chefe do Hamas. Militares israelenses publicaram um vídeo que mostra um homem sentado em uma cadeira que seria Yahya Sinwar Jornal Nacional/ Reprodução Nesta quinta-feira (17), um teste de DNA confirmou. Os peritos israelenses compararam com o material genético de Sinwar, que passou 22 anos preso em Israel. Formado na Universidade de Gaza em Estudos Árabes, Sinwar entrou para o Hamas logo após a fundação do grupo terrorista, na década de 1980. Ganhou o apelido de "açougueiro de Khan Younis", a cidade natal dele, por assassinar com facões suspeitos de colaborarem com Israel. Em 1988, foi preso por planejar sequestros, matar soldados israelenses e assassinar palestinos que considerava traidores. O ex-oficial Michael Koubi o interrogou por 180 horas na prisão. Descreveu Sinwar como um homem focado em destruir Israel: "O homem mais cruel que já conheci”, disse ele. Veja quem são as lideranças do Hamas e do Hezbollah que Israel diz ter matado Sinwar foi solto em uma troca de prisioneiros em 2011. Tornou-se o chefe militar do Hamas na Faixa de Gaza em 2017. Ele assumiu o comando político depois que Ismail Haniyeh morreu em um bombardeio no Irã em agosto de 2024. No Líbano, em setembro, outro ataque matou Hasan Nasrallah, chefe do grupo extremista libanês Hezbollah, também apoiado pelo Irã. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu falou que a notícia oferece uma chance de paz ao Oriente Médio. “Hoje, acertamos as contas com ele. Hoje, o mal sofreu um golpe forte. Mas a nossa tarefa ainda não foi concluída. E eu digo às queridas famílias dos reféns: vamos continuar com força total até que todos os nossos amados voltem para casa", disse ele. Benjamin Netanyahu falou que a morte de Yahya Sinwar oferece uma chance de paz ao Oriente Médio Jornal Nacional/ Reprodução Netanyahu afirmou que este é o começo da era depois do Hamas e uma oportunidade para os moradores de Gaza se libertarem da tirania do grupo terrorista, e que os integrantes do Hamas que libertarem os reféns e entregarem as armas serão poupados. E concluiu: "Hoje, mostramos o que acontece com todos aqueles que tentam nos ferir. Mostramos novamente ao mundo a vitória do bem sobre o mal. Mas a guerra ainda não acabou. Ela é difícil e cobra um preço elevado". Parentes fizeram questão de lembrar: cerca de 100 reféns permanecem em Gaza. Os pais do americano-israelense Omer cobraram: “Os objetivos definidos para a guerra foram alcançados, exceto a libertação dos reféns. Desta vez, a oportunidade deve ser aproveitada”. A repercussão da morte do chefe do Hamas se espalhou pelo mundo. Líderes aproveitaram para cobrar o fim do conflito e a libertação dos reféns - há 377 dias em cativeiro. O secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse que era Sinwar quem vinha rejeitando um acordo para libertar os reféns e acabar com a guerra. O presidente Joe Biden, que conversou com Netanyahu por telefone, afirmou que a morte de Sinwar oferece uma nova oportunidade para Gaza, sem o grupo terrorista no poder, e com um futuro melhor para israelenses e palestinos. LEIA TAMBÉM Israel mata Yahya Sinwar, atual número 1 do Hamas e mentor do atentado de 7 de outubro Preso por 23 anos, fluente em hebraico, crescido em Gaza: quem era Yahya Sinwar, morto por Israel 2 meses após assumir comando do Hamas Morte de Yahya Sinwar, número 1 do Hamas: veja reação de líderes internacionais

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/10/17/israel-mata-mentor-dos-atentados-terroristas-de-7-de-outubro-de-2023.ghtml


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